A pequena cidade de Pai é com certeza um dos principais pontos do turismo “alternativo” na Tailândia. Nunca havia ouvido falar, ou lido algo sobre essa cidade, mas foi apenas pisar em Bangkok logo comecei ouvir recomendações pelos corredores do hostel. Após 3 semanas em Chiang Mai decidi visitar a cidade que foi tantas vezes categorizada como uma pacata “vila hippie”. O que encontrei foi um centro altamente ocidentalizado, com lasanha, hambuguer e outras opções do cardápio ocidental, além dos clássicos turistas achando que o mundo está a serviço dos seus prazeres. Mas sim é verdade que apenas 10 minutos dirigindo as populares “lambretas”, em qualquer direção, você chega a pequenas vilas de produtores rurais, onde as acentuadas montanhas valorizam ainda mais o difícil trabalho dos agricultores da região. As montanhas, as cachoeiras, rios e estreitas estradas criam cenários intimistas que me mantiveram por aqui durante duas semanas tentando encontrar algo a mais. Na verdade não encontrei esse tal “algo a mais”… e sim mais coincidências com o Brasil, como vem acontecendo durante toda a viagem, por exemplo a popular prática do futevôlei, que me chamou muito a atenção por ter movimentos de mais explosão do que o nosso, praticado nas areias com toda técnica e malandragem brasileira.

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