LENÇOIS MARANHENSES

This series is about a trip made in december 2012, crossing from São Luís do Maranhão to Recife. The journey was to get to know my own cultures and fall deep in love with it, sinking sand kind of thing. Six states were crossed in a short period of time, around 25 days I guess, food was discovered, challenges accomplished, with nice people I became close and for sure a lot of that is missed. I found these photographs, and decided to give it a new approach making this selection. This is the first series, and is about a place at Brazils north east called Lençóis Maranhenses, crossing from Santo Amaro do maranhão, to Atins, with a week stop at the oasis Queimada dos Britos. A big dunes desert that holds 1550Km² of a brazilian national park. This place has two seasons, the rainy season from January to June And the dry from August to December. I went there for christmas, so it was hot and the beautiful lagoons were dry, just the big ones were still good for swimming and stuff. But that helped me to have another relation with the community. No tourists around to join on tours, or even to keep the villagers out of their own rhythm. From watching kids fishing on sand swamps with their hands and having fun with it, to the care with food, and vegetables in the heat, lack of water and no electricity , made me fell as part of the family during the seven days learning how sometimes you just got to sit and watch.

A Travessia dos Lençóis.

Essa série apresenta o reencontro com um material especial. Minha primeira viagem com o foco migrando do video para a fotografia. Uma viagem de encontro com o Brasil, de São Luís a Recife, em dezembro de  2012. De tomar distância do isolamento sulista e se perder em um confronto cultural carente de maior frequência e volume. Em nossos tantos brasis, tantos são os tempos, tantos são os desafios, tantas são as ausências, tantas são as presenças, tantos são os sorrisos e calorosos abraços. Foram 7 dias durante o Natal com a comunidade da Queimada dos Britos .  A seca marcando presença, as lagoas que atraem tantos turistas, secas dando lugar aos porcos e as cabras para se refrescarem no calor intenso. Galhos de árvores protegem os peixes que se camuflam, na areia úmida, de garças e outras aves que cercam as poças a procura da pesca. A estratégia mantém os peixes a salvo, para serem pescados pelas mãos de pescadores e seus filhos, onde com um preciso golpe retiram o peixe dos quase pântanos arenosos. Subsistência, cultura, passa tempo. O tempo é outro, e segue o ritmo da pesca. Mas a favorita é a galinha, como me contava Bragado quando fizemos nosso acordo natalino. Essa seleção busca uma nova construção da memória. O percurso dessa primeira série foi feito entre Santo Amaro do maranhão e o Atins. Maior parte a pé.

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